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27 de abril de 2014

Minha estratégia

Ainda estou estudando sobre investimentos e a vida anda meio atribulada, por conta da venda do apartamento, faculdade e trabalho.
A princípio, tenho vontade de garantir a aposentadoria no Tesouro Direto, fazer o colchão de emergência na poupança e no TD (LTN) e, só depois, diversificar.
Abaixo, segue minha planilha de gastos hoje (meu salário tá maior porque eu recebi um dinheiro de presente), em seguida, como ficará quando eu me livrar do apertamento e alguns encargos (ainda nesse ano) e, no outro, quando eu ficar totalmente livre de dívidas (ano que vem), desconsiderando aumentos de salário.


Credores - dívidas que assumi como minhas para ajudar a outros, geralmente o meu pai (o grosso da coisa), e, hoje, meu cunhado (menos de 30 reais).
Percebem que meu aporte ano que vem, desconsiderando aumentos, tem um valor consideravel: quem não poupava nada, pois não sobrava, agora poupará mais de metade do salário!!! Sei que é pouco para o padrão da blogosfera, mas é no máximo que posso economizar, por ora.
O 13º será integralmente usado para investir e os aumentos que vierem servirão para eu assumir a conta de luz lá em casa. Meu pai ganha bem no bruto (carreiras de estado), mas é um pé rapado no líquido e eu preciso ajudá-lo, né, gente? Já não pagarei financiamento de apartamento, móveis, condomínio, IPTU, o vale transporte iria quadruplicar, fora os encargos invisíveis que sempre surgem do nada, então creio que não é mais que minha obrigação.
Na tabela abaixo, listo meus compromissos financeiros, discriminando, inclusive, meus consignados. O FIES será a última dívida a ser paga, junto com as parcelas dos cartões: os juros do FIES são menores que os da poupança e as compras parceladas não têm juros, então é melhor aportar esse dinheiro.

Já abaixo, minha estratégia financeira.

Não sei se é certa ou errada, mas é nisso que eu venho pensando.
Em vermelho, meu colchão de emergência - que ficará na poupança e em LTN (fiz cálculos e a LTN resgatada em 30 dias ainda é melhor que a poupança!!!)
Em amarelo, o grosso do meu (futuro) patrimônio, referente à minha independência financeira - o CDB é o CDB direto ou qualquer coisa que o valha em termos de rentabilidade e o NTN-B Principal de maior vencimento. Sim, eu preciso de muito pouco pra ser feliz.
Em verde, minha renda variável, que começará tímida enquanto eu estiver fazendo meu colchão e minha IF, ficando mais intensa após concluir os passos vermelho e amarelo. Cielo é só elogios e eu escolhi a CCR porque vive aumentando a tarifa, essa danada. Pus 2 índices, por preguiça de ler e aprender sobre ações hoje... mas muita coisa pode mudar quando eu resolver investir nelas :)
FII/LCI são aplicações que demandam estudo e só investirei se ainda for bom quando eu já estiver bem estabelecida nos passos vermelho e amarelo.
Tudo, em valores descontados de juros, dará a soma de 316 mil reais. A tabela que vem abaixo só será considerada quando eu estiver lá, ai, que emoção, nas empresas públicas de grande porte: BNDES, EPE, FINEP (ou SEM: Eletrobrás, Telebrás, Petrobrás, etc.).

Você trocaria sua estabilidade por um emprego público? Ficou louca?
Claro, pô. Hoje!! Agora! Meus motivos:
  1. Porque a estabilidade acomoda e isso me incomoda.
  2. Porque quero trabalhar num lugar que não faltará papel higiênico, caneta, filtro de café, etc. e tenha PCs defasados, mobiliário ergonomicamente inadequado...
  3. Sonho com uma carreira baseada em mérito.
  4. Não quero me sujeitar ao teto constitucional (no meu atual cargo, jamais baterei no teto, mas deixa quieto, hehehee)
  5. Porque eu não vou ficar parada: terei alta empregabilidade, haja vista que os estudos não cessarão após a assinatura da CTPS, mas tão-somente será direcionada a outras áreas: línguas, mestrado, aperfeiçoamento, atualização, extensão...
  6. Pelos mimos. Comparo o SPF na Administração Pública Direta e Indireta (apenas as autarquias e fundações públicas) com comer num bandejão e, trabalhando numa EPE da vida, jantar num restaurante de luxo.
  7. Salário: nunca aportarei mais de 2,5 mil... já num booooooooooom emprego desses, os aportes poderão ser enormes, chegando aos 6 mil.
Só tenho motivos!!! Fiz Psicologia e é tarefa de Hércules passar num concurso desses para Psicólogo!!! Nas planilhas de contas, vocês veem que eu pus faculdade: comecei a fazer a segunda graduação em Administração!!! O ponto final é um desses cargos. Já que não cheguei pelo caminho A, o caminho B está sendo construído ;)
Na tabela abaixo, meu plano de desinvestimento, já que não quero levar meus milhõezinhos (lembram do Marcos Luque?) pro crematório, né?

O que vocês acharam? Deixem um comentário ;)
Um beijinho